
“Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo
o homem que vem ao mundo.”

“Ali estava a Luz Verdadeira,” – Essas palavras indicam sentido de localização d’Aquele que tinha e tem a responsabilidade transcendente de encaminhar à Luz Maior a coletividade terráquea.
O verbo “estar” direciona a mente para um ponto concreto, ou seja, a presença física, pela encarnação na Terra, do Cristo com toda Sua autoridade. Consubstanciando a “luz verdadeira” aqui aportou para, esclarecendo em termos de virtude e verdade, esvanecer as trevas dos vícios e da ignorância, na formação de uma mentalidade embasada no Amor.
De fato, nem toda luz é verdadeira. Há luz que só existe em determinadas condições, como por exemplo, o homem que se faz calmo, só quando tudo está tranquilo. Ou a luz decorrente apenas da instrução intelectual. Isso nos leva a entender que, somente quando dinamizado, o conhecimento se torna capaz de clarear, de sustentar.
Ele veio até nós ensinando e vivendo, o que O autorizava a nos alertar: “Vê, pois, que a luz que em ti há não sejam trevas” (Lc. 11:35).

“Que alumia a todo o Homem” – Não há exceção. “Todos” se encontram ao alcance dos ensinos e dos influxos que partem do Mestre. Tal fato cresce, se amplia à medida que o espírito movimenta a capacidade de sintonia com a Sua proposta.
Sem dúvida, o Cristo em sua abrangência atingirá, no devido tempo, cada criatura.
Desde o princípio, vem o mundo contanto com as claridades d’Aquele que é compreendido como a “Luz do Mundo”. Sua presença permanente e abnegada continuará, até que, sensibilizados, “um dia” pelas Suas emissões radiosas, penetremos em espírito e verdade, nos domínios da perfeição, asseguradora da felicidade.

“Que vem ao Mundo.” – Neste mundo, ou em qualquer plano a ele ligado, todos se encontram ao amparo do Mestre. Quem se encontra sob o foco da “Luz Verdadeira”, mais cedo ou mais tarde se desperta. “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” (Jo. 10:16).
Sob uma luz falsa podemos nos desviar do caminho… Sob que tipo de luz temos palmilhado a existência? Qual o tipo de nossa própria luz? Temos procurado a luz que efetivamente sustenta a vida em toda a sua amplitude?
Temos dado à luz o combustível da Fé, para torná-la adequada e duradoura?

Estudo Interpretativo do Evangelho
à Luz da Doutrina Espírita
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