Ter compaixão é possuir um entendimento maior das fragilidades humanas. É quando nos tornamos mais realistas, menos exigentes e mais flexíveis com as dificuldades alheias.
Compaixão- manifestação de um coração aberto.
Se quisermos paz no mundo, sejamos pessoas felizes. O bem-aventurado é um grande agente da paz, pois as criaturas maturas possuem uma compassiva “noção de vida”.
Ao abrirmos o coração para alguém, vivenciamos uma forma de empatia- sentimos o que ele sentiria caso estivéssemos vivenciando a sua situação. Isso é uma questão de ressonância. Só podemos apoiar e cooperar se nossos estados interiores forem sensibilizados; apenas podemos compartilhar a alegria ou a tristeza de alguém se elas também nos tocarem. Se não nos permitimos sentir medo, amor, tristeza ou alegria, não podemos reagir a esses sentimentos diante das pessoas e podemos até duvidar de que elas os estejam experimentando.
Compaixão está associada a empatia. Perde o bom senso quem não estabelece limites nos bens que vai dar ou receber. Alguns de nós fazemos favores ou concedemos benefícios aos outros sem critérios ou fundamentação alguma.
No entanto, a empatia não é medir ou julgar alguém por nós.
Não é nos colocarmos no lugar da criatura e ficarmos ilusoriamente imaginando seu sofrimento. Empatia é o contato direto do nosso coração com o coração de outro ser humano.
Os Prazeres da Alma – Editora: Boa Nova
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